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Ainda vivia eu nas ideias de toda a gente que as coisas iriam resultar. Não dei ouvido à única pessoa que falava contigo constantemente e que me dizia : Não, nao vás por aí.
Mas fui. Era como uma droga, que eu sabia que um dia ia largar por te ter de volta, como sempre.
No entanto, agora, agora sou só eu e essa mesma droga, que nunca me vai deixar, ou que eu nunca vou querer deixar.
Faz tudo parte de um passado, que não passa de passado, e do qual só hoje me apercebi. Tarde de mais. Já podia ter continuado, seguido em frente, mas não. Não há caminho para mim. Os Deuses fizeram questão de o cortar, para impedir a minha passagem a um outro futuro. E ainda bem.
Não há nada a fazer. Resta-me esperar , e depois , depois ir para bem longe.