Lá do fundo, os gestos!

Ainda nem sei eu como andam as coisas ao sabor do vento. Não há fins, nem princípios, nem tão pouco meios que justifiquem tudo e mais alguma coisa. Já nem sei o que escrevo. Já o faço por fazer.

Eu já nem sei.

Vejo-me a esquecer tudo aos poucos, de uma maneira uniformemente estranha e assustadora: Crio, aos tantos, os meus fantasmas, na esperança de que algum dia apareça alguém assim.

Secalhar somos nós que temos de fazer existir as cenas dos nossos filmes. Fazer as plantas e escolher os actores. Somos nós os realizadores neste mundo tão real.

Cabe-nos a nós, e a mais ninguém.